SEXTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO: Passados seis dias da primeira vez em que eu fui para o Rock In Rio. De lá pra cá teve praia, jogo no Maracanã que só foi bom por causa do estádio, porque o jogo foi incrivelmente chato, e mais praia. Mas, hoje, eu iria pela segunda vez para a Cidade do Rock e desta vez, eu assistiria a uma banda que me influenciou muito com a música. Lá vamos eu e meu pai para o ponto pegar o ônibus. Foi um passeio de mais ou menos 35km para chegarmos na cidade, mas deu tudo certo. Chegamos, comemos um cachorro quente e aí sim, entramos na multidão. Eu mal tinha chego e já ouvi uma banda que me parecia familiar... Pera aí, é o Korn! Assisti o show deles até o fim, e assim foi encerrado o Palco Sunset, começaria agora o Palco Mundo, e quem o abriu foi a banda De La Tierra, formada pelo Andreas Kisser. Logo depois, venho a Mastodon... Fim de show, e agora viria uma banda que eu conhecia e gostava, Faith No More. Na verdade, o show foi muito menos do que o esperado. Na minha opinião, eu achei que faltaram algumas músicas famosas deles no setlist, por exemplo, a Falling To Pieces, mas fora isso, foi legal, inclusive a tentativa do Mike Patton de fazer um parkour no meio do show, mas pra quem viu, foi só uma tentativa. Acabou o show, e agora começaria a banda que eu disse no começo desse texto que me influenciou na música. Sim, essa banda, é o Slipknot. Mas, espera, tem um fato que me deixou bem alegre antes do show começar. Lá estávamos eu e meu pai caminhando pacientemente pela Cidade do Rock quando eu sinto algo na minha perna. É algo líquido, no começo eu pensei que fosse água, aí eu falei pro meu pai: "Acho que molhei a perna". Mas foi aí que a raiva começou, ele disse que tinha pisado num maldito sachê de catchup. Porra meu! Eu tenho uma leve frescura em ficar me sujando todo, e aquela porra tinha ido do meu tênis até a minha bermuda! Eu fiquei louco, até nem falei com meu pai por um tempo de tanta raiva. E o pior foi que ele que pisou no sachê de catchup, mas ele não se sujou, parece que o catchup estava contra mim naquela hora. Mas enfim, o show iria começar. Eu logo vi aquela cabeça de cabra gigante no palco. Olha, não é porque Slipknot é uma das minhas bandas preferidas, mas eu acho que eles tem a melhor montagem de palco de todas as bandas, serião... As luzes se apagam, e era agora, a hora do show. Começou com a XIX, e eu já tava muito louco, nunca imaginei ver o Slipknot ao vivo e sem ser pela televisão. Quase no final da música, as chamas se acenderam em volta da bateria, e só dava para ver a sombra dele, Jay Weinberg. Aí sim eu gritei pra porra, já tinha até esquecido do catchup. Foi aí que eu ouvi o som da guitarra, era o Jim, prestes a iniciar a música Sarcastrophe. Aos poucos, todos os integrantes foram entrando, até que o Corey brotou no palco com tudo. "ROCK IN RIOOOOOOOOOO!!!!!!!" ERA AGORA, IA COMEÇAR MEU DEUS! Todo mundo começou a pular, inclusive eu! Pulei tanto que até me superei do show do Metallica! Logo em seguida, venho uma música das antigas deles. "Seven, seven, seven, six, five, four, three, two, one... Zero". Sim, era a The Heretic Anthem! Todo mundo pulando de novoo!!! Achei muito foda ver ao vivo aquela linha de pedal duplo na bateria que o Jay fazia. Depois, a música que eu mais gosto deles. Psycho, fuckin, sociaaaaaaaaal. Só deu pra ver os neguinho balançando a cabeça que nem uma gelatina. Em seguida, uma faixa do último álbum deles, o The Gray Chapter. Essa música era a The Devil In I, que começa meio calma, fica mais pesada no refrão, e termina pesada também. E o show foi continuando normalmente com AOV, Vermillion, que eu pensei que eles não iriam tocar, Wait And Bleed, que pra mim é uma das músicas que tem a melhor escrita deles, Killpop, do último álbum, e aí, chegou uma música que tem uma das melhores performances ao vivo, Before I Forget! Na introdução, todo mundo, todo mundo mesmo, estava pulando sem parar! Depois, Sulfur, que eu também pensei que eles não iriam tocar, mas eu achei legal deles terem tocado ela, e logo depois, uma homenagem para o meu palhaço preferido, o Shawn :D . Era aniversário dele e o Corey pediu pra todo mundo cantar um parabéns pra ele. Mais um fato interessante é que do nosso jeito brasileiro, ao invés de realmente cantar o parabéns em inglês certinho, a gente só ficou mais de um minuto só falando "Happy Birthday to you, happy birthday to you", é como se uma banda brasileira fosse tocar nos Estados Unidos e quisesse que os americanos cantassem parabéns em português pra um dos integrantes da banda e a platéia só ficasse falando "Parabéns pra vocêeeee, parabéns pra vocêeee", mas enfim... Depois do parabéns pro Shawn, começou outra música que eu curto muito, a Duality. Eu queria que o Sid tivesse pulado na galera que nem ele fez no Rock In Rio de 2011, mas ele não pulou :( . Porém, só a música já valeu. Depois, venho a Disasterpiece, que segundo o Corey Taylor, é a música que ele mais gosta de cantar ao vivo, que ele fica doidão com ela e tals. Em seguida, vinha a música que fazia todo mundo pular com apenas uma palavra, acho que quem conhece o Slipknot sabe da qual música eu estou falando... SPIT - IT - OOOUT! A música tá rolando quando para quase todos os instrumentos e só fica o Mick tocando, aí rola toda aquela fala do Corey, todo mundo abaixa, e é agora, esse momento será inesquecível pra mim! A música volta a rolar, até que o Corey dá o comando... JUMPDAFUCKUP! NOOOOOSSAAAA!!!! Quase morri esmagado mas foi muito dahora! Parecia até que o palco tinha virado uma lagoa e as pessoas eram sapos revoltados que ficavam pulando e se empurrando. Terminou a música e começou outra que eu gosto pra cacete, Custer. Depois, a música que tem um nome nada mais, nada menos do que estranho, 742617000027. Em seguida, a Sic, e as duas últimas músicas foram People=Shit e Surfacing. Terminou com muitos fogos e todo mundo já sem energia de tanto pular. Saí de lá muito feliz e também ainda sem acreditar que eu tinha ido no show do Slipknot. Pegamos o ônibus e voltamos para o hotel. Ah, e o catchup? Tava seco na minha perna :D .
CONTINUA...
CONTINUA...
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